quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Curiosidades das eleições autárquicas de 2013

Estas notas referem-se sempre à nova freguesia de Alvalade.

Em 2009 o grupo de cidadãos,que teve a identificação "III" obteve 113 votos. O PNR 50, num total de 163 votos.
Estas duas opções estiveram ausentes em 2013.
Em 2013 o PAN (Partido dos Animais e da Natureza) teve 500 votos e o PPM 222.
O PPM, em 2009, fez parte da coligação PSD/CDS-PP/MPT.
Provavelmente por pressões da Causa Real, ligada ao pretendente, isso não aconteceu desta vez. Esses 222 votos, no entanto, não teriam sido suficientes para inverter a vitória, porque a diferença entre PS e a coligação foi de 299 votos.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Eleições 2013. Balanço da derrota da candidatura PSD/CDS/MPT

Quando participei numa reunião preparatória da candidatura percebi o erro da escolha da cabeça de lista. Independentemente das qualidades pessoais e autárquicas (não é isso que está obviamente em causa) o facto de não ter ligações à novel freguesia de Alvalade, talvez uma das mais conservadoras de Lisboa, seria um contra a ter necessariamente em conta. Como a escolha não passou por mim (nem teria de passar) resolvi afastar-me discretamente, mantendo-me em silêncio porque, apesar de tudo, os 12 anos de trabalho das equipas das três Juntas de Freguesia (mais até em duas delas), poderiam, com maior ou menor dificuldade, permitir a vitória. Infelizmente a nossa lista conseguiu a proeza, única em Lisboa, de desbaratar esse capital, somando erros sobre erros e tiros nos pés, dos quais posso salientar, a inclusão dos 3 actuais Presidentes de Junta em lugares de destaque, passando a óbvia mensagem de que estariam a ser as muletas da candidata, fragilizando-a; as gafes das cartas aos Briosos e até a alusão parva ao cartaz do nosso adversário, postado no Largo Frei Heitor Pinto, caindo numa polémica meio arrogante, a que não faltou um arruaceiro de serviço, com o Samuel Freire, freguês de Alvalade, jovem com uma actuação de mérito na Escola do Bairro de S. Miguel, a quem, independentemente de ser ou defender o que quer que seja, não conviria de modo nenhum hostilizar. Isto, quando os nossos outdoors - esses sim - representaram uma incómoda poluição visual, em tempos em que muitos dos nossos co-fregueses estão a passar por dificuldades que sendo da responsabilidade do nosso principal adversário, passam por serem impostas pelos nossos partidos. Enfim, não há agências de comunicação que possam substituir a experiência e a proximidade. Espero que o partido do meu coração possa ter aprendido com este descalabro e não repita a experiência de aceitar concorrer coligado. Não posso, contudo, deixar de dar uma palavra de apreço a todos os que participaram nesta campanha, especialmente à Mariana, certamente a menos culpada da tramóia em que a meteram.