tag:blogger.com,1999:blog-57870822681030321132024-03-12T20:12:24.067-07:00bairro de alvaladezé sequeirahttp://www.blogger.com/profile/11714553859855708491noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-5787082268103032113.post-1699582856153486722014-07-04T07:07:00.002-07:002014-07-04T07:07:18.326-07:00<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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<br /></div>
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="1">
<li class="MsoNormal"><span style="font-family: "Palatino Linotype";">Introdução.<o:p></o:p></span></li>
</ol>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> Os anos 30, nomeadamente em Lisboa,
foram ricos em acontecimentos que acabariam por marcar a nossa sociedade, por
muito mais anos do que os seus mentores imaginariam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> Recém-convertido, à “capitalidade”
do Império, o “provinciano” António de Oliveira Salazar, saberia estar à altura
da missão, que os vitoriosos militares de Maio, já desesperados, acabariam por lhe
confiar, finalmente (e felizmente), quase sem condições.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> O âmbito destas notas não pretende -
nem estaria à altura - analisar a Obra (o maiúsculo é propositado) do Doutor
Salazar em prol da Nação e, concretamente, da nossa cidade de Lisboa; apenas, e
tão somente, trazer à colação o enorme “brinde” que foi outorgado às populações
que, hoje, habitam na novel circunscrição territorial que vai aglutinar as
antigas freguesias do Campo Grande, Alvalade e São João de Brito: o bairro de
Alvalade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">O pensamento
desse Grande Estadista - que tão bem soube compreender a designada “alma lusa”
- no que respeita ao bem-estar das populações, assentou em duas vertentes: A
criação de condições que lhes permitissem criar e manter famílias geradoras de
futuro (uma das bases da sua célebre trilogia), e a possibilidade – esta
verdadeiramente revolucionária – da ascenção social de qualquer um, independentemente
da sua origem, desde que baseada no trabalho sério e honesto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> Quando, cumprida a fase de
resistência às diversas intentonas, que pulularam nos primeiros anos do novo
regime, Salazar pôde virar-se para a evolução da Nação, (diz-se) pediu a
figuras da sua confiança, entre as quais António Ferro, que visitassem alguns
países europeus e lhe dessem uma visão do que estes estariam a fazer, em termos
de construção de bairros sociais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> Aqui para nós, Salazar sabia bem o
que queria. Ao fim e ao cabo a frase é sua: Sei o que quero e para onde vou; só
pretendia comparar a sua visão com a que regimes (alguns próximos, outros não),
tinham como paradigma, em termos de bairros sociais. Voltaram os emissários com
noções de grandes falanstérios, certamente económicos, em termos de relação
espaço / custo, onde as grandes moles humanas de habitantes menos favorecidos
poderiam obter o seu lar. Após os ouvir, e convencido da asneira que lavrava
nessas terras, Salazar lançou as bases da sua política habitacional: Habitações
modestas mas com todas as condições, poucos fogos por cada prédio, ou até
unifamiliares e, sempre, com um pedaço de terra para que pudessem manter alguma
relação com as origens de grande parte das populações que, na época,
rejuvenesciam Lisboa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> Sendo embora um salazarista convicto
(e até militante), não me considero alguém com “palas nos olhos”. No entanto,
até os aspectos que alguns podem considerar como negativos, assumem, quanto a
mim, uma “positividade” excepcional; é que Salazar, além de possuidor de uma
inteligência brilhante, suficientemente documentada na volumosa obra teórica
que publicou, mesmo ( e sobretudo ) antes de ser alcandroado ao poder, também
era esperto (o que só pode ser qualificado, pelo menos para mim, como
qualidade). Pensou, porventura, que colocando grandes massas em prédios com
muitos andares, obrigaria a algum tipo de organização, eleições de
representantes, enfim, alguma “democracia” de que ele não era, decisivamente,
cultor. Além disso, o bocadinho de terra, permitia que, no dia de folga, o
chefe de família continuasse individualmente ocupado, fora da taberna, da
confusão, da discussão política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> Tudo isto, necessariamente, para
chegar ao “meu” Bairro de Alvalade. É que as coisas boas não nascem por acaso,
sendo antes fruto de elaborados planos e, fundamentalmente, de conceitos
claros, baseados na dedicação total e plena a uma causa superior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> Salazar, sendo um conservador,
ciente do papel do Estado na prossecução dos equilíbrios sociais, necessários à
manutenção da paz entre a estratificação natural da sociedade, não descurou
chamar a iniciativa privada à complementaridade dos seus objectivos; é que as
diversas células do bairro de Alvalade são constituídas por edifícios de origem
pública, convenientemente misturados com outros de iniciativa privada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> Terminada esta introdução
(chamemos-lhe ideológica), vamos ao que interessa: o futuro desta parte da
cidade, ao mesmo tempo cheia de “finesse”, um pouco envelhecida, mas
“finnesse”, e de graves problemas que a gestão camarária dos nossos adversários
não pôde nem soube resolver.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> Voltarei à parte ideológica sempre
que necessário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> <o:p></o:p></span></div>
<ol start="2" style="margin-top: 0cm;" type="1">
<li class="MsoNormal"><span style="font-family: "Palatino Linotype";">A Urbanização do Sítio de
Alvalade.<o:p></o:p></span></li>
</ol>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Designa-se
por Sítio de Alvalade a área trapezoidal, com mais de 200 hectares, entre a
antiga Avenida Alferes Malheiro, hoje Avenida do Brasil, a Avenida do
Aeroporto, hoje Gago Coutinho, a linha da Cintura, hoje importante, na época
apenas uma linha de ligação entre as linhas do Norte, de Cascais e de Sintra e
o já existente Campo Grande e Rua de Entre-Campos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">As
três grandes Avenidas, que hoje fazem parte do nosso quotidiano, nasceram, para
possível espanto dos mais jovens, neste arrojado plano de urbanização: Estados
Unidos da América, de Roma e da Igreja, dividindo as diversas zonas de intervenção
planeadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">É
curioso verificar que esta urbanização, saída do traço privilegiado de dois
brilhantes arquitectos, Jacobety Rosa e Faria da Costa, contemplou todos os
elementos urbanos necessários ao usufruto pleno dos seus habitantes, como zonas
residenciais, escolas, liceus, escolas técnicas, zonas comerciais, igrejas,
mercados, edifícios públicos e até zonas industriais, numa harmonia, conhecida
nos nossos dias de muito poucos, que poderia perfeitamente servir de base a uma
renovação citadina válida em qualquer tempo e lugar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Pessoalmente
há uma particularidade que me entusiasma, pelo que nela pressinto da visão de
Salazar quanto ao comportamento da natureza humana em presença. Sempre me
impressionou a ausência de estabelecimentos comerciais nas células destinadas
ao conjunto de habitantes onde, pela característica de habitação social mais
pronunciada, a miscigenação era mais evidente, isto apesar de coabitarem
pessoas oriundas da classe média (professores do ensino secundário ou
universitário, militares, polícias, funcionários do Estado), com operários,
alojados através das suas Caixas de Previdência e outros, porventura muito
pobres, realojados das suas casas insalubres do antigo Martim Moniz ou Alfama.
Ora aquilo que poderia parecer um esquecimento tinha, no entanto, uma função
essencial, consubstanciada na elevação social, tão cara ao nosso (saudoso, para
mim) Presidente do Conselho. Caso existissem cafés ou outro tipo de lojas
nessas células isso seria um convite à “guetização” dos diversos grupos. Assim,
na ausência desses estabelecimentos, os mais desfavorecidos teriam de se
deslocar (ao fim e ao cabo “subir”) para as zonas socialmente mais ricas e assimilar
modos de comportamento, incluindo portarem-se bem, os quais, juntamente com
frequência das mesmas escolas, por parte dos seus filhos, faria, numa geração
uma sociedade mais igualitária. Que diferença entre esse pensamento e dos
nossos “democratas” que tudo estragaram ao criar os modernos bairros sociais,
ditos problemáticos, morada de pessoas classificadas como problemáticas e até
crianças que –imagine-se – já nascem problemáticas e de que nem vale a pena
falar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<ol start="3" style="margin-top: 0cm;" type="1">
<li class="MsoNormal"><span style="font-family: "Palatino Linotype";">Problemas actuais e o futuro que
todos desejamos.<o:p></o:p></span></li>
</ol>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Ao
percorrer estas ruas apercebemo-nos imediatamente de vários e graves problemas
que não podiam ser previstos no início.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Estávamos
nos anos 40, mesmo na classe média, poucos tinham carro e portanto as ruas e a
capacidade de estacionamento eram mais do que suficientes. As ruas eram
aprazíveis, as veredas pedonais cumpriam a sua missão de encurtar distâncias e
os logradouros estavam pejados de crianças, com escorregas e baloiços prontos a
associarem-se às suas brincadeiras. Ao mesmo tempo os mais velhos tinham as
suas hortas, as suas patuscadas, as suas vidas simples mas dignas, sendo a sua
política o trabalho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Havia,
em cada rua, o chamado fiscal, alguém que, mandatado pela Instituição
proprietária dos edifícios, zelava pelos bons costumes, pelo asseio e,
igualmente, pela boa conservação dos bens públicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Em
74 veio a “revolução”, em vez da tão propalada liberdade apareceram as chamadas
“liberdades”, designação eufemística para a verdadeira libertinagem que se
apossou do bairro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">As
consequências desses tempos ainda são bem visíveis, custarão a terminar,
criaram situações de facto consumado, alegadamente confundidos com direitos
adquiridos, que, obrigatoriamente, deverão ser tratadas com pinças para não pôr
em causa a requalificação que se torna urgente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Trata-se
da ocupação abusiva e clandestina dos logradouros, com garagens, barracas,
pombais, empresas e até alojamentos onde pessoas residem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Ao
mesmo tempo nas ruas principais, os passeios estão permanentemente ocupadas com
automóveis, tanto dos moradores como dos que chegam a Lisboa diariamente. A
solução, para a Câmara e para a EMEL, passa por razias periódicas em que vai
tudo a eito; nada mais errado. Não somos contra o automóvel, somos a favor da
sua integração no espaço do bairro, de forma harmónica e consentânea com a sua
função importante no mundo moderno.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">A
esquerda tem muita lábia contra os carros, promove a construção das chamadas
ciclovias, que nada acrescentam além das chatices que causam, mas foi o
Consulado de Santana Lopes, do PSD, com a cooperação do CDS, que teve a coragem
de fechar os bairros históricos ao trânsito desordenado e selvagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">No
século XXI, as famílias que habitam o “velho” bairro de Alvalade, começam a ser
muito diferentes das dos pioneiros; existem vários veículos por família e a
mobilidade, uma vez que a noção de trabalhar ao lado de casa pertence a um
passado já distante, é certamente muito importante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Urge
assim resolver o problema do estacionamento; felizmente os logradouros existem,
são vastos e podem perfeitamente ser ordenados e permitir as várias valências,
quer do ponto de vista de lazer, quer do estacionamento. Mas tudo isso com
respeito e essencialmente com a implicação da sociedade civil, por exemplo, é
interessante saber que há logradouros que servem mais de 70 fogos e que o
simples facto de haver estacionamento legal e facilitado, valoriza
imediatamente as habitações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">À
Câmara, ao fim e ao cabo, ao Estado, compete muito mais ser um facilitador, um
não complicador, que um investidor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Depois
de tudo concluído então sim, as “Eméles” deste mundo podem multar, bloquear,
etc… uma vez que o estacionamento ilegal, já será um abuso e não, como agora,
uma necessidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Continuando,
Avenida da Igreja acima, abandonamos o ex-bairro mais social e chegamos à parte
“rica”, entre o Largo com o monumento a Santo António e a Igreja de S. João de
Brito, que deu o nome à avenida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Todos
conhecemos esse grande Centro Comercial, ao ar livre, pleno de lojas, cafés,
restaurantes e que, embora muitos não o saibam, tem mudado ao longo do tempo
(os cafés, muito mais numerosos no início, passaram a bancos, a mini-centros
comerciais, de novo a cafés, algumas charcutarias ainda resistem, os
restaurantes têm ido e vindo e as farmácias, imagens de marca da zona,
continuam, embora sem ser o negócio de outrora).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Embora
não seja uma zona decadente já se nota algum desgaste; À noite está
praticamente deserta e, durante o dia, o trânsito é infernal e o estacionamento
selvagem e desordenado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Não
podemos permitir que as coisas continuem assim; mais uma vez, a sociedade civil
deve ser chamada. A própria praça de Alvalade ficou horrível com as obras do
metro. Parece um deserto de mármore.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Atrevo-me
a pensar que esta zona deveria ser o verdadeiramente grande Centro Comercial de
Lisboa, mais uma vez, aproveitando os logradouros para estacionamento, poderia
o trânsito ser mais ordenado; porque não um túnel ou estacionamento
subterrâneo? Porque não uma cobertura de material transparente, em certas
partes, permitindo a protecção da chuva e promovendo o usufruto de lojas e
esplanadas? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Enfim,
estas notas já vão longas e a “palha” foi certamente muita. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">O
que interessa é a harmonia de um bairro, feita com a sociedade civil, sem
falsos proteccionismos camarários, aproveitando o espaço, sem violências
colectivistas, apenas no sentido da sua valorização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">Lisboa,
Fevereiro de 2013.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";">José
Carlos Alves Sequeira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Palatino Linotype";"> <o:p></o:p></span></div>
zé sequeirahttp://www.blogger.com/profile/11714553859855708491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787082268103032113.post-26507679022444114852013-10-02T09:28:00.001-07:002013-10-02T09:29:39.298-07:00Curiosidades das eleições autárquicas de 2013Estas notas referem-se sempre à nova freguesia de Alvalade.<br />
<br />
Em 2009 o grupo de cidadãos,que teve a identificação "III" obteve 113 votos. O PNR 50, num total de 163 votos.<br />
Estas duas opções estiveram ausentes em 2013.<br />
Em 2013 o PAN (Partido dos Animais e da Natureza) teve 500 votos e o PPM 222.<br />
O PPM, em 2009, fez parte da coligação PSD/CDS-PP/MPT.<br />
Provavelmente por pressões da Causa Real, ligada ao pretendente, isso não aconteceu desta vez. Esses 222 votos, no entanto, não teriam sido suficientes para inverter a vitória, porque a diferença entre PS e a coligação foi de 299 votos.<br />
<div>
<br /></div>
zé sequeirahttp://www.blogger.com/profile/11714553859855708491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787082268103032113.post-76736885494628346522013-10-01T15:19:00.000-07:002013-10-01T15:19:15.792-07:00Eleições 2013. Balanço da derrota da candidatura PSD/CDS/MPT<span data-reactid=".r[2z91r].[1][4][1]{comment305647002911681_1366850}.[0].{right}.[0].{left}.[0].[0].[0][3].[0].[0]" style="background-color: #edeff4; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><span data-reactid=".r[2z91r].[1][4][1]{comment305647002911681_1366850}.[0].{right}.[0].{left}.[0].[0].[0][3].[0].[0].[0]">Quando participei numa reunião preparatória da candidatura percebi o erro da escolha da cabeça de lista. Independentemente das qualidades pessoais e autárquicas (não é isso que está obviamente em causa) o facto de não ter ligações à novel freguesia de </span></span><span data-reactid=".r[2z91r].[1][4][1]{comment305647002911681_1366850}.[0].{right}.[0].{left}.[0].[0].[0][3].[0].[3]" style="background-color: #edeff4; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><span data-reactid=".r[2z91r].[1][4][1]{comment305647002911681_1366850}.[0].{right}.[0].{left}.[0].[0].[0][3].[0].[3].[0]"><span data-reactid=".r[2z91r].[1][4][1]{comment305647002911681_1366850}.[0].{right}.[0].{left}.[0].[0].[0][3].[0].[3].[0].[0]">Alvalade, talvez uma das mais conservadoras de Lisboa, seria um contra a ter necessariamente em conta. Como a escolha não passou por mim (nem teria de passar) resolvi afastar-me discretamente, mantendo-me em silêncio porque, apesar de tudo, os 12 anos de trabalho das equipas das três Juntas de Freguesia (mais até em duas delas), poderiam, com maior ou menor dificuldade, permitir a vitória. Infelizmente a nossa lista conseguiu a proeza, única em Lisboa, de desbaratar esse capital, somando erros sobre erros e tiros nos pés, dos quais posso salientar, a inclusão dos 3 actuais Presidentes de Junta em lugares de destaque, passando a óbvia mensagem de que estariam a ser as muletas da candidata, fragilizando-a; as gafes das cartas aos Briosos e até a alusão parva ao cartaz do nosso adversário, postado no Largo Frei Heitor Pinto, caindo numa polémica meio arrogante, a que não faltou um arruaceiro de serviço, com o Samuel Freire, freguês de Alvalade, jovem com uma actuação de mérito na Escola do Bairro de S. Miguel, a quem, independentemente de ser ou defender o que quer que seja, não conviria de modo nenhum hostilizar. Isto, quando os nossos outdoors - esses sim - representaram uma incómoda poluição visual, em tempos em que muitos dos nossos co-fregueses estão a passar por dificuldades que sendo da responsabilidade do nosso principal adversário, passam por serem impostas pelos nossos partidos. Enfim, não há agências de comunicação que possam substituir a experiência e a proximidade. Espero que o partido do meu coração possa ter aprendido com este descalabro e não repita a experiência de aceitar concorrer coligado. Não posso, contudo, deixar de dar uma palavra de apreço a todos os que participaram nesta campanha, especialmente à Mariana, certamente a menos culpada da tramóia em que a meteram.</span></span></span>zé sequeirahttp://www.blogger.com/profile/11714553859855708491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787082268103032113.post-38257509564834146942011-02-09T15:47:00.000-08:002011-02-09T15:54:10.167-08:00Fusão de FreguesiasCom a proposta de fusão das freguesias de Alvalade, S.João de Brito e Campo Grande, os partidos e coligações ficariam assim ordenados:<br /><br /><strong>PSD/CDS/PPM/MPT</strong>9308 votos<br />50,9%<br /><strong>PS</strong><br />5827 votos<br />31,9%<br /><strong>CDU</strong><br />1378 votos<br />7,5%<br /><strong>BE</strong><br />1026 votos<br />5,6%<br /><strong>III</strong>113 votos<br />0,6%<br /><strong>PNR</strong><br />50 votos<br />0,3%<br /><br /><strong>Brancos</strong><br />390<br /><strong>Nulos</strong><br />200<br /><br /><strong>Votantes</strong><br />18292<br /><strong>Inscritos</strong><br />31769<br /><br /><br />Com esta divisãozé sequeirahttp://www.blogger.com/profile/11714553859855708491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787082268103032113.post-11922006427412684572010-11-15T16:12:00.000-08:002010-11-15T16:23:09.689-08:00Mapa<a href="http://1.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TOHO36yWGuI/AAAAAAAAACI/xC60iJCR_4g/s1600/mapa.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 244px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TOHO36yWGuI/AAAAAAAAACI/xC60iJCR_4g/s400/mapa.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5539936476710968034" /></a><br /><br /><br />Ora aqui está o célebre mapa. Pelo que podemos ver a novel freguesia de Alvalade, aqui proposta, apanha a actual freguesia de S. João de Brito, incluindo zonas fora da Urbanização do Sítio de Alvalade, entre a 2ª circular e a Av. do Brasil, ou a lateral da Av. da República até à Rua de Entrecampos. Um dos reparos que já ouvimos tem a ver com as igrejas ou paróquias. Alvalade passará a ter 3 igrejas e 3 paróquias no seu novo território. Não será propriamente um problema. Paróquias são paróquias e divisões administrativas outra coisa.zé sequeirahttp://www.blogger.com/profile/11714553859855708491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787082268103032113.post-57557749984397790812010-10-14T16:04:00.000-07:002010-10-14T16:06:25.353-07:00Uma única freguesia para o Bairro?Parece que, finalmente, vai avançar a nova divisão administrativa da cidade de Lisboa, a qual tem, como principal atractivo – como não podia deixar de ser – o mapa onde aparecem propostas as novas freguesias.<br />Independentemente das boas ou más divisões, aglutinações ou eliminações de freguesias, presentes no plano do ISEG, sob a direcção dos Professores Augusto Mateus e João Seixas, parece que o bairro de Alvalade vai poder recuperar, numa única entidade (agora são quatro), o todo criado por Faria da Costa e Jacobetty Rosa. A ver vamos.zé sequeirahttp://www.blogger.com/profile/11714553859855708491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787082268103032113.post-45038794015239764552010-08-01T09:05:00.001-07:002010-08-01T09:18:35.194-07:00Avenida da Igreja ( I )Na Avenida da Igreja, nº 58, R/C dto.<br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWbqJ03nWI/AAAAAAAAAAk/cufr_s3RQG4/s1600/DSCN0863.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWbqJ03nWI/AAAAAAAAAAk/cufr_s3RQG4/s200/DSCN0863.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500473668397407586" /></a><br /><br />Um particular com o telefone 910779863, pretende vender um andar. Nada mais legítimo.<br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWb_wargqI/AAAAAAAAAAs/XgxDDKa3SNM/s1600/DSCN0862.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWb_wargqI/AAAAAAAAAAs/XgxDDKa3SNM/s200/DSCN0862.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500474039533798050" /></a><br /><br />O que não pode é fazer obras nesse andar e deixar a via pública neste estado.<br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWco1C94RI/AAAAAAAAAA0/p8g7fkdT8Uo/s1600/DSCN0857.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWco1C94RI/AAAAAAAAAA0/p8g7fkdT8Uo/s200/DSCN0857.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500474745151152402" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWeAjHS-qI/AAAAAAAAABU/dogGb6IGsG4/s1600/DSCN0861.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWeAjHS-qI/AAAAAAAAABU/dogGb6IGsG4/s200/DSCN0861.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500476252165962402" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWdiv4pfnI/AAAAAAAAABM/QuY19_kjOAc/s1600/DSCN0860.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWdiv4pfnI/AAAAAAAAABM/QuY19_kjOAc/s200/DSCN0860.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500475740198108786" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWdV5rhvRI/AAAAAAAAABE/_oN5FPmDoo4/s1600/DSCN0859.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWdV5rhvRI/AAAAAAAAABE/_oN5FPmDoo4/s200/DSCN0859.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500475519489129746" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWdCoFJErI/AAAAAAAAAA8/hEf3qZMzahY/s1600/DSCN0858.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Xe8mJgSzi8Q/TFWdCoFJErI/AAAAAAAAAA8/hEf3qZMzahY/s200/DSCN0858.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500475188347212466" /></a>zé sequeirahttp://www.blogger.com/profile/11714553859855708491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5787082268103032113.post-21053551414945513462010-07-22T07:26:00.000-07:002010-07-22T07:40:40.303-07:00Desembarguem o Bairro de AlvaladeO Bairro de Alvalade é refém das políticas sem sentido que governam a cidade.<br /><br />As ruas principais, Afonso Lopes Vieira, Fernando Caldeira, Alberto de Oliveira, só têm um passeio utilizável pelos peões.<br /><br />O outro, não poucas vezes até em frente às portas dos prédios, está permanentemente ocupado por automóveis.<br /><br />A solução não passa pelos famigerados pilaretes nem pela intervenção "multadora" da Polícia Municipal. Isto porque, de noite, a situação é dramaticamente a mesma. Os lugares não chegam sequer para os moradores. E se isso é algum tipo de regra para os bairros do centro-centro da cidade não o deveria ser para um bairro já bem próximo de uma das saídas.<br /><br />Existem espaços desocupados nas traseiras dos prédios passíveis de serem utilizados para estacionamento dos moradores; além de não servirem para nada, com excepção de algumas pequenas hortas, que devem ser respeitadas, são focos de lixo, ocupação clandestina pelos xicos-espertos e até negócio de arrendamento de barracas a emigrantes.<br /><br />A solução está há muito pensada: Espaço para estacionamento ordenado dos moradores em conjunto com pequenas hortas.<br /><br />A CML só tem duas hipóteses: Avançar ou deixar a chamada sociedade civil fazê-lo, desde que devidamente enquadrada e valorizada pelos poderes públicos.<br /><br />Infelizmente, a fome de protagonismo do vereador José Sá Fernandes, leva a que tudo fique parado à espera da véspera das eleições.<br /><br />Não fazem nem deixam fazer.zé sequeirahttp://www.blogger.com/profile/11714553859855708491noreply@blogger.com0